Hospital Alzira Velano implanta protocolo sigiloso para acolhimento de vítimas de violência sexual em Alfenas, MG

Hospital desenvolve protocolo para acolhimento de vítimas de violência sexual em Alfenas O Hospital Universitário Alzira Velano, em Alfenas (MG), referência...

Hospital Alzira Velano implanta protocolo sigiloso para acolhimento de vítimas de violência sexual em Alfenas, MG
Hospital Alzira Velano implanta protocolo sigiloso para acolhimento de vítimas de violência sexual em Alfenas, MG (Foto: Reprodução)

Hospital desenvolve protocolo para acolhimento de vítimas de violência sexual em Alfenas O Hospital Universitário Alzira Velano, em Alfenas (MG), referência em saúde para mais de 25 cidades do Sul de Minas, implantou um protocolo especial para o atendimento de vítimas de violência sexual. A iniciativa busca garantir acolhimento humanizado, sigiloso e seguro para quem chega à unidade em situação de vulnerabilidade. 📲 Siga a página do g1 Sul de Minas no Instagram O chamado “Código Violeta” foi criado pela equipe médica e multidisciplinar do hospital para assegurar que o processo ocorra de forma discreta, respeitosa e sem exposição da vítima. Assim que chega ao pronto-socorro, a pessoa recebe um cartão de identificação e é direcionada a um espaço reservado, separado do fluxo geral do hospital. O local conta com uma sala de espera isolada e com janelas foscas, para preservar a identidade da vítima, além de oferecer acesso direto a profissionais da assistência social e da psicologia. O atendimento médico também é realizado em consultório exclusivo, preparado para a realização de exames e procedimentos específicos. Hospital Alzira Velano implanta protocolo sigiloso para acolhimento de vítimas de violência sexual em Alfenas, MG Reprodução / EPTV Conforme a médica Jordana, uma das responsáveis pela criação do protocolo, o objetivo é oferecer um atendimento ético e acolhedor. “Os números de casos de violência sexual têm aumentado, inclusive no Sul de Minas. Sentimos a necessidade de implantar um protocolo que garantisse um atendimento eficiente, seguro e sigiloso, tanto para mulheres quanto para homens e crianças”, explicou. O atendimento é feito por uma equipe multidisciplinar, composta por médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e farmacêuticos. Os kits de exames e medicamentos já ficam prontos e são adaptados conforme a idade e o gênero da vítima. Além do acolhimento inicial, o protocolo prevê acompanhamento psicológico e encaminhamento para centros especializados. “Nossa preocupação não é apenas com o atendimento imediato. As pacientes são acompanhadas em outros serviços ambulatoriais e, caso queiram, são orientadas sobre como registrar o boletim de ocorrência”, completou a médica. Veja mais notícias da região no g1 Sul de Minas